quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Recolha de contributos, sugestões e estratégias | PENSAR AJS NO SEU 18.º ANIVERSÁRIO

Caros membros, amigos e pessoas em geral com algum carinho pela Associação Juvenil para a Solidariedade (AJS),

A nossa ONG vai completar este mês de Dezembro 18 anos desde que foi idealizada. De lá para cá muita coisa boa aconteceu, graças ao contributo de todos, ao espírito de sacrifício e desprendimento dos membros (fundadores e continuadores) e também ao cunho pessoal das equipas gestoras da Coordenação Executiva.

O crescimento é notório e praticamente não se pode falar do papel da sociedade civil em Benguela no que se refere aos últimos 20 anos sem incluir a AJS. Nos últimos dez anos conseguimos mais recursos, arrendamos um escritório mais condigno, meios rolantes, crescimento intelectual dos representantes, somamos na credibilidade perante doadores.

Seria desonesto dizer que tudo vai bem. Não vai. Alguns problemas estão identificados. Dois são assinaláveis. Falo do distanciamento entre a assembleia de membros (o poder soberano) e o órgão executor. Também na relação com a histórica comunidade do bairro Santa Cruz, no Lobito, perdeu-se parte de um grande capital na imagem da organização, que é a bondade, a frequência da sede enquanto factor de aproximação inter-geracional, entre outras coisas.

Assim e de forma especial, recorre-se à sensibilidade de cada um de vocês para sugerir ideias, estratégias e formas de actuar para identificar as melhores práticas e fazer com que a chama da AJS, que nasceu da faísca das ideias e do bem, siga fornecendo aconchego. Entretanto, porque alguns aspectos podem ser sensíveis, ou talvez para preservar a identidade de quem sugere, pede-se o favor de usarem o chat (mensagem privada) ou então escrever para o e-mail patissagociante@yahoo.com .

As ideias serão compiladas e apresentadas na próxima assembleia de membros que vier a ser convocada. Caso ajude, alguns itens para desenvolver o raciocínio são:
1. Que elogios você faria à AJS e ao pessoal responsável pela sua manutenção?
2. Que aspectos você considera prejudiciais à imagem da organização perante a comunidade, perante os parceiros, perante a sociedade em geral, perante o governo e perante os seus próprios associados? Como reverter o quadro?
3. Quais as formas de garantir o mínimo de recursos para as despesas de funcionamento da Associação?
4. De que forma a organização conseguiria, ou não, compensar a Coordenação Executiva pelo heroísmo de manter aberta a casa e somar conquistas no actual quadro adverso?
5. Acha que a AJS deve ser repensada para continuar ou já deu o que tinha a dar e deve ser extinta por vontade da maioria dos 4 (quatro) membros subscritores da Assembleia Constituinte responsável pela sua legalização?
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O QUE É A AJS? É uma Organização Não-Governamental angolana, de âmbito local, voluntária, apartidária, fundada em Dezembro de 1999, no município do Lobito, em Benguela – Angola. Tem mais de 16 membros de ambos os sexos e baseada na Lei das Associações vigente;

Missão saída do último planeamento estratégico: “promover a participação, o conhecimento, a dignidade humana, a responsabilidade e a igualdade de oportunidades na província de Benguela, municípios do Lobito, Benguela, Baía-farta, Caimbambo, Bocoio e Balombo, intervindo nos sectores de saúde, educação e direitos humanos, através de acções de sensibilização contra as ITS/SIDA, pressão social pelo acesso à gratuitidade e qualidade do ensino primário, informação e formação sobre direitos humanos e cidadania, em benefício de jovens dos 15 – 35 anos de idade, crianças dos 6-14 anos de idade e respectivos encarregados de educação”.
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AJS – “Humildade, Justiça e Solidariedade”
Benguela, aos 30 de Novembro de 2017
Daniel Gociante Patissa (membro fundador)
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