terça-feira, 28 de novembro de 2017

Curiosidades e memórias da AJS (5) | PARCERIAS E "ATREVIMENTOS" ELEVARAM NOSSO PERCURSO

1999: Jovens idealizam a associação, sob a divisa “Humildade, Justiça e Solidariedade”.

2000: Completa-se o processo de legalização e afiliação nos ministérios afins. O primeiro reconhecimento veio da Secção Municipal da Educação do Lobito (obrigado, Sr. Lino Passassi!), a seguir veio do Ministério da Juventude e Desportos (valeu, Sr. António Bravo!). A busca pelas parcerias e aliados incluía ONG, associações e pessoas singulares. Em Outubro, a AJS torna-se membro da Rede Municipal da Criança de Rua do Lobito, que incluía o Instituto Nacional da Criança e apoiada pela Save the Children-UK. No aniversário deste ano, a AJS apresentou-se à comunidade com encontro de balanço, de que participaram o soba, seculos, administração de zona, entidades da comunidade e Defesa Civil. Na reunião de 23/07 completou-se o quadro directivo com os cargos e funções previstos nos estatutos.


2001: Acontece em Fevereiro a 1ª Assembleia geral de membros, com a sede provisória a funcionar nas instalações da ADAMA. A AJS é uma das 40 Organizações da Sociedade civil benguelense seleccionadas para o curso de Liderança Feminina, projecto da ONG italiana CERFE, que se retirou bruscamente da província sem explicação, antes mesmo de honrar os acordos de financiamento de pequenos projectos de USD 3 mil por organização. Por outro lado, a participação de membros da AJS em excursões para palestras pars distribuição de preservativos, material de sensibilização faz surgir o programa “Viver Contra a SIDA”. Em Maio, a AJS realiza a primeira grande actividade recreativa, alusiva ao dia de África, uma oportunidade para se dar a conhecer, com ajuda da Rádio Lobito (Carlos Marques). A Rede promove o 1º Fórum Provincial sobre a Criança de Rua do Lobito, cuja preparação subdividiu as instituições participantes em grupos de trabalho. O grupo da Educação viria projectar a “Coligação Ensino Gratuito, já!”, formada pela ADAMA, AJS, CICA, Okutiuka, CRB, mais uma de Luanda, contando com financiamento da USAID através da World Learning. Receitas arrecadadas neste âmbito e contribuições de membros e amigos da AJS permitiram arrendar a actual sede, no bairro da Santa-Cruz.

2002: A AJS passa a funcionar em sede autónoma, que serve também de sala de formação para seminários, debates e workshops sobre cidadania e saúde preventiva, quer esporádicos, quer enquadrados em linhas de acção de projectos. Oxfam-GB (realiza concurso público, e a AJS convenceu com projecto de USD 2 mil na área de luta contra a SIDA, o primeiro projecto autónomo a par da Coligação. Inicia a relação com grupo de activistas voluntários, de que viriam ser aproveitados dois jovens para membros da AJS. Em Setembro, a AJS via-se envolvida no único processo policial da sua história. Em causa, a queixa de vítima de burla do DJ que tocou na “Noite de Café” alusiva ao “Dia do Herói Nacional”, organizada de forma tripartida. Na ocasião, o representante da AJS, Daniel Patissa, foi ouvido e declarado inocente. No aniversário, são alterados os estatutos, com vista à adequá-los à mudança do contexto, da emergência para o desenvolvimento.

2003: A AJS sucede no concurso público da USAID, através do CREA, com projecto “Palmas da PAZ – cidadania e prevenção de conflitos”, orçado em USD 47 mil, com 6 meses de programa radiofónico de debate e acções de campo. O êxito na implementação motivou o doador a oferecer-nos um computador portátil.

2004: Na assembleia de fim de ano, o Coordenador Executivo sugeriu sua substituição do cargo, com permanência no órgão e continuação do empenho, alegando ter esgotado os cinco anos de mandato, e as condições básicas estarem solidificadas.
2005: É confirmado o membro Edmundo da Costa Francisco, até então Coordenador em exercício, para representante legal da AJS. Através de Manuela Costa, a AJS conhece Susan Dow (consultora australiana), com a qual se idealiza projecto no sector da educação, hoje, “Projecto de Mudança Escolar”, apoiado pela ONG Inglesa Education Action International. Dois membros da AJS e um amigo fundam o Boletim Informativo, Educativo e Cultural “A Voz do Olho”, distribuído grátis em folhas A4 agrafadas, patrocínio de Lázaro Dalas. Foi feito o 1º Plano Estratégico da AJS.

2006: Os parâmetros iniciais do “Projecto de Mudança Escolar” são ajustados e este dá arranque, já não no município do Bocoio, mas do Caimbambo. A AJS sucede no concurso público do Fundo Global através do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Simultaneamente, a AJS sucede no concurso da Embaixada Americana para pequenos fundos, através da World Learning (obrigado, Sra. Fern Teodoro!). Os projectos adoptam o Boletim “A Voz do Olho”, que é legalizado no ministério da Comunicação Social como propriedade da AJS. Renasce também a intervenção através da rádio, com o programa “Viver para Vencer”, conduzido por membros e voluntários da AJS em espécie de aprender-fazendo.

2007: Projecto com PNUD termina, ditando a interrupção do programa radiofónico e do Boletim.

2008: Iniciam os contactos com a ONG espanhola “Médicos do Mundo” (Sra. Concha Fernandes), que manifesta interesse de apoiar o programa de rádio apesar de ter poucos fundos.

2009: Programa radiofónico reinicia com o espaço de antena custeado Médicos do Mundo e o restante recompensado pela AJS.

In «Boletim “A Voz do Olho» (AV-O), Edição Especial—10º Aniversário da AJS, Dezembro de 2009
Share:

0 Deixe o seu comentário:

A Voz do Olho Podcast

[áudio]: Académicos Gociante Patissa e Lubuatu discutem Literatura Oral na Rádio Cultura Angola 2022

TV-ANGODEBATES (novidades 2022)

Puxa Palavra com João Carrascoza e Gociante Patissa (escritores) Brasil e Angola

MAAN - Textualidades com o escritor angolano Gociante Patissa

Gociante Patissa improvisando "Tchiungue", de Joaquim Viola, clássico da língua umbundu

Escritor angolano GOCIANTE PATISSA entrevistado em língua UMBUNDU na TV estatal 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre AUTARQUIAS em língua Umbundu, TPA 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre O VALOR DO PROVÉRBIO em língua Umbundu, TPA 2019

Lançamento Luanda O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, livro contos Gociante Patissa, Embaixada Portugal2019

Voz da América: Angola do oportunismo’’ e riqueza do campo retratadas em livro de contos

Lançamento em Benguela livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES de Gociante Patissa TPA 2018

Vídeo | escritor Gociante Patissa na 2ª FLIPELÓ 2018, Brasil. Entrevista pelo poeta Salgado Maranhão

Vídeo | Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa, 2015

Vídeo | Gociante Patissa fala Umbundu no final da entrevista à TV Zimbo programa Fair Play 2014

Vídeo | Entrevista no programa Hora Quente, TPA2, com o escritor Gociante Patissa

Vídeo | Lançamento do livro A ÚLTIMA OUVINTE,2010

Vídeo | Gociante Patissa entrevistado pela TPA sobre Consulado do Vazio, 2009

Publicações arquivadas